sábado, 3 de novembro de 2012

MEU ADEUS PARA GABRIELA.

Na noite de Sábado, 27 de Outubro de 2012, me despedi da trama de Gabriela, em consequencia do apagão ocorrido na noite de Quinta-Feira, ocorrido não só em Natal/RN, mas também em outras regiões, quando foi exibido o penúltimo. Acabou então que a exibição do último capítulo foi adiado para este dia.
Confesso que gostei demais de conferir este último capítulo, de uma bela obra-prima que foi inspirada num dos mais famosos romances de Jorge Amado(1912-2001). Gabriela-Cravo e Canela, publicada em 1958. Produzida pela Rede Globo, em comemoração ao centenário deste. Nestes cinco meses acompanhando cada capítulo, e também analisando os diferentes pontos de vistas dos criticos de televisão lançando suas notinhas na internet. Posso descrever que a minha impressão pessoal dessa novela foi das ótimas. Não vou procurar fazer comparações entre essa recente adaptação televisa com a fonte que a inspirou, isso porque eu cheguei a ler rapidademente o romance, mas acabei não concluindo, portanto seria uma hipocrísia da minha parte, colocar passagens do livro que ficaram de fora nessa novela. E também evitarei comparar com a clássica novela que a mesma Rede Globo adaptou em 1975, que levou Sõnia Braga para o estrelato com a antológica cena dela subindo o telhado, a tornando simbolo sexual, que teve o seu roteiro adaptado por Walter George Durst(1922-1997) e dirigida por Walter Avancini(1935-2001) até porque como eu ainda não era nascido nessa época. Só viria ao mundo 10 anos depois, em 1985. Portanto seria também uma tremenda covardia ou mesmo hipocrísia da minha parte colocar detalhes da trama de 1975 que faltaram nesse remake. Cronologicamente, essa foi a terceira vez que o famoso romance de Jorge Amado ganhou uma adptação televisiva. A primeira bem antes da Rede Globo produzir em 1975, foi em 1961 pela extinta TV Tupi, adaptado por Antônio Bulhôes de Carvalho e contou com a direção de Mauricio Sherman, que há anos trabalha na equipe de diretores da Rede Globo. Bom, o que simplesmente posso colocar do que mais gostei nessa adaptação foi da maneira como foi bem explorada o contexto histórico não muito mostrado nos livros didáticos de Ensino Fundamental e Médio da História do Brasil, que mostra um retrato da Bahia em plena Era de Ouro da econômia cacaueira em plena década de 1920, colhendo os bons frutos econõmicos que isso gerava. Sendo a grande responsavel por enriquecer a região, principalmente na urbanização, mas em contraste ainda carregava um modo de vida conservador, principalmente no que dizia respeito ao comportamento social das tradições políticas e aos arranjos dos casamentos entre dotes dos filhos de coronéis. Também gostei da maneira como visualmente eles acertaram na cenográfia, reconstruindo a atmosfera da ilhéus da década de 1920, e principalmente os figurinos comuns dessa época. Uma bela forma de retratar os costumes típicos dessa região no contexto histórico da ségunda década do século XX. Tanto dos glamourosos vestidos das beatas, dos coronéis, das quengas em apresentações no Bataclã, e até dos mais simples como os usados por Gabriela, pelos jagunços, por Nacib e da maioria que representava a camada mais baixa. A trama se utilizou de muitas e belas cenas picantes que ficaram para sempre marcadas na minha memória, principalmente as cenas de amor de Gabrilea com Nacib, também as cômicas cenas do coronel Coriolano com sua teuda e manteuda Glorinha, do povo de Ilhéus olhando estarrecido para Gabriela tomando banho na fonte pública e subindo no telhado para pegar a pipa da qual brincava com Tuísca, um menino de rua que era muito apegado a ela. Da primeira cena de amor entre Glorinha e o Professor Josué, dos diálogos cômicos entre as beatas moralistas formadas por Dorotéia, e as irmãs solteironas Quiquina e Florzinha, que bancavam aquele jeito de mulheres tementes de Deus, mas no fundo eram santinhas do pau oco. Principalmente a Dorotéia que vivia observando os hábitos do povos e ficava falando mal sobre a vida alheia, para preservar a moral e os bons costumes, mas no fundo escondia o seu passado de quenga, e era chamada de Dodô Tanajura. O maior exemplo hipocrita de que ela estava longe de ser o pilar de moral e bons costumes nem mesmo dentro de sua própria casa, já que seu único filho, o Coronel Amâncio era um invertido, que sustentava o Miss Pirangi. Assim que Dorotéia teve o seu passado revelado, ela acabou colhendo o que plantou, no momento em que ficou sozinha abandonada pelo filho, o neto Juvenal e quando perdeu o outro neto Berto. A Zuleika, a jovem colega de Malvina que se casou com este, a única que ficou resolveu fazer suas coisas, depois de ter sido mal-tratada por este e também por ela. Por falar no próprio nucléo da família de Dorotéia, ela também ficou marcada pelas belas cenas emotivas de Lindinalva, que no começo era uma moça filha de um casal de comerciantes, que estava noiva de Berto, mas do jeito que este era um sujeito do tipo canalha, se aproveitou do momento em que ela ficou orfã de pais para lhe tirar a virgindade antes do casamento, resultando em ela ficar mal falada, e desse modo se tornou uma pessoa marginalizada pela hipocrita sociedade moralista de Ilheus. É tanto que nem mesmo Florzinha, a beata que era sua madrinha se recusou a lhe dar assistência, e abrigo, por causa de suas concepções cínicas de moral e bons costumes. Provando que de anjinhos elas não tem nada, elas escondiam seus caratérs dúbios, na verdade quem se mostrando ser um bom anjo na vida de Lindinalva, foi a Maria Machadão, a dona do Bataclã. Onde viviam as quengas, representado por mulheres da vida, que assim como a própria foram marginalizadas pela sociedade em algum momento da vida delas. E não viram outra forma de sobrevivência a não ser lá, e o mais curioso que me chamou a atenção foi num certo capítulo em que bem diferente de Lindinalva apareceu um pai levando sua filha Ina para viver no Bataclã, não porque ela o tinha desonrado, perdido a vingindade antes do casamento, mas porque a situação financeira, não como sustentar ela com os outros filhos, assim sendo não tinha outra escolha ao não ser deixar ela lá, onde assim poderia sobreviver. O que mostrava muitas vezes, tinha umas que entravam não porque foram rejeitadas por suas famílias por terem perdido a vigindade antes do casamento, mas no caso de Ina, que vinha de uma tão humilde, que o pai sem condições de continuar a sustentando com os outros irmãos dela, ele achou melhor colocá-la ainda virgem no Bataclã, porque não via outro trabalho melhor para ela. Ou seja, Ina era um exemplo de que entrou lá por causa da necessidade, o que difere da realidade de Lindinalva. Ina por ainda se manter virgem, se tornou até mesmo alvo de leilão dos coronéis e quem acabou ganhando a oferta foi o Coronel Jesuíno Mendonça, cuja famosa frase que ele costumava citar para fazer primeiro com que Sinhazinha e depois com Iracema, "Deite que vou lhe usar", virou uma grande febre na internet. O personagem a meu ver marcou os momentos mais densos da trama, principalmente quando espancava a Dona Sinhazinha, e quando descobriu por Dorotéia que ela estava lhe traindo com o dentista, Osmundo Pimentel, ele não pensou duas vezes e a matou, junto com o dentista. E sempre que era provocado por causa disso, dizia "Não me fale dos meus cornos". E terminou que no final este acabou sendo preso pela morte da esposa e do dentista. Seguindo o principio da honra em consequencia do adultério. Além disso, outro ponto que também destaco, foram os ótimos momentos de Tonico Bastos e sua esposa Olga. Malvina e suas avançadas ideías de liberdade, que inspiravam a admiração de seu professor Josué, por quem nutria uma paixão platõnica, que depois substituiu pelo engenheiro Rõmulo, um homem que não por acaso já era casado. E que por causa de suas idéias subversisvas vivia em conflito com o seu pai, o Coronel Melk Tavares. As brigas entre o velho manda-chuva de Ilhéus, Ramiro Bastos contra Mundinho Falcão, um jovem com idéias de progresso criado na então Capital Federal do Brasil, a cidade marvilhosa Rio de Janeiro, marcou os diversos momentos tensos e dramáticos da novela, principalmente quando no meio dessa briga política entre os dois, havia Gerusa, neta de Ramiro, filha do deputado Alfredo Bastos com Conceição, por quem Mundinho e Gerusa, nutriam um sentimento de amor tão forte, que era capaz de até de enfrentar a resistência do coronel, que havia prometido ela a Juvenal, o outro filho de Amáncio. Que bem diferente de seu irmão Berto, que era um sujeito todo bruto, Juvenal era mais sensivel, e tanto como Gerusa não o amava, ele também não amava Gerusa, acabou se descobrindo apaixonado por Lindinalva, a ex-noiva do irmão que virou quenga. A novela conseguiu explorar sob diversos angulos, a questão social dúbia, principalmente no que dizia respeito ao conservadorismo famíliar das convenções famíliares, principalmente por razões de dotes.
Juliana Paes demontrou um bom desempenho como a Gabriela, além de mostrar muito apelo sensual, também mostrou um ar de moça ingênua, e com o carater de uma mulher avançada que gostava de viver uma vida livre, e que se sentiu muito presa num casamento forçado e para isso preferiu amar com Nacib, mas numa relação aberta, sem compromisso. Uma mentalidade muito avançada, numa época em que as mulheres viviam tendo que se submeter as vontades do marido, assim como a jovem Malvina também mostrava esse tipo de perfil, assim como Gabriela. Humberto Martins também conseguiu mostrar o seu brilho como Nacib, no decorrer dos capítulos observei bem como os dois demonstraram terem uma boa química, mesmo nos momentos em que não se falavam, mas só nos olhares. Antônio Fagundes como Ramiro Bastos, mostrou um brilho único nesse íncrivel papel do governante que mandava e desmandava em Ilhéus há mais de 30 anos, e como bem foi mostrado na primeira cena do capítulo de estréia, vimos como Ramiro Bastos mais jovem, acompanhado de Melk e Amâncio foi capaz de expulsar uma família para se apropriar de sua fazenda, utilizando da bala de sua arma. Naquele mesmo primeiro capítulo conhecemos pela primeira vez a protagonista saindo da seca acompanhando de seu tio, que acaba morrendo no meio do caminho, e passa a acompanhar Clemente e Fagundes, que se tornariam os jagunços de Melk, quando este os viu na antiga feira de escravos, onde foi lá que Gabriela se encontrou com Nacib e o chamou de Moço Bonito.
Também pontuo o ótimo desempenho de Ivete Sangalo como a Maria Machadão, se ela já era uma ótima cantora, do qual pessoalmente sempre admirei e apreciei a sua bela voz, mesmo não sendo nenhum tiete, me surpreendi com o bom desempenho dela como atriz nessa novela, já que pertenço a uma geração que cresceu vendo o seu nascimento artistico na música, dando seus primeiros passos na Banda Eva. Ary Fontoura também fez um bom desempenho cômico com o Coriolano e José Wilker como Jesuino brilhou e muito, principalmente com os seus bordões. Assim como boa parte do elenco que mesmo que seus personagens aparecessem e falassem pouco, mostrarão a seu modo o brilho. Walcyr Carrasco o responsável por adaptar o romance de Jorge Amado para uma telenovela, ele já tinha um exteno currículoa de roteirista de televisão. Antes de entrar nesse meio, iniciou no teatro, é autor de diferentes livros infantis. Seus primeiros passos na televisão aconteceu em 1985, quando foi colaborador de Manoel Carlos na Minissérie Joana, exibida pela extinta Rede Manchete. Em 1989, escreveu sua primeira novela como titular chamada Cortina de Vidro, exibida no SBT, depois se transferiu para Tv Manchete, onde nessa antiga emissora que fecharia as portas em 1999, escreveria as minisséries "Rosa dos Rumos"(1990), "O Guarani"(1991), e "Filhos do Sol"(1991). Seria nessa emissora que ele se consagraria como grande novelista escrevendo Xica da Silva(1996), onde Walcyr sobre o pseudônimo de Adamo Angel, cria uma trama que contava a história sobre a escrava que conquistou um nobre homem rico e deixou de ser escrava e passou a virar rainha. Novela que contava com Taís Araújo como protagonista em sua novela de estréia. Depois dessa bem-sucedida experiéncia, se transfere para o SBT, onde lá escreve Fascinação(1998), mais uma trama de época que representaria a sua marca registrada. Em 2000 se transferi para a Rede Globo, onde passa a construir sua carreira de novelista escrevendo o primeiro sucesso no horário das seis, "O Cravo e a Rosa", uma livre adaptação de "A Megera Domada" clássica obra teatral de Willian Shakespeare. Nessa novela ele passaria a deixar sua marca, utilizando como principais elementos que simbolizariam o seu estilo personalizado seria além de ambientarem-se em uma épocas diferentes como as décadas 1920, 1930 e por ai vai, também um estilo de humor que remetia ao cinema mudo, com um pouco dos elementos teatrais e também elementos circenses. A trama foi um sucesso. No ano seguinte escreveria A Padroeira, que não conseguiu atrair uma boa audiência, a trama também de época ambientada no século XVIII, retratando a história de como um grupo de pescadores encontrou a imagem da santa Nossa Senhora da Aparecida, e que enfrentou sérios entre eles a morte do diretor Walter Avancini, substituido por Roberto Talma. Depois dessa experiência malsucedida com A Padroeira, Carrasco resolve se reerguer ao escrever em 2003 ainda no horário das seis, Chocolate com Pimenta, primeira que ele conta com a parceria de Jorge Fernando, que atualmente dirigi o remake de Guerra dos Sexos de Silvio de Abreu. Essa novela que recentemente ganhou uma segunda reprise no Vale a Pena a Ver de Novo, utilizando-se dos mesmos elementos que o consagraram em O Cravo e a Rosa, nessa trama mostrava Aninha, uma típica moça ingênua de interior, que ao conhecer em Ventura um rapaz rico chamado Danilo, morre de amor por ele, mas viverá em pé de guerra com Olga, a futura noiva deste. E não bastando isso, depois de ser hulmilhada por todos da cidade, durante o seu baile de formatura, resolve fugir e viver sua vida longe da cidade, grávida de Danilo e casando-se com Ludovico, indo morar no exterior, quando este morre ela resolve voltar para a cidade e assumi os negócios da fábrica de chocolates. A sua atitude de tirá-la causará irritação aos três homens mais da região, que unidos a sua invejosa cunhada Jezebell, farão de tudo para tentar enfraquecê-la. A trama foi um tremendo sucesso, mas foi em 2005 quando escreveu Alma Gêmea, trama também de época, que ele se consagrou bastante, recebendo até a alcunha de o senhor das seis. Usando do tema místico da reencarnação, a trama marcou e muito sua carreira. Em 2006, assumi a supervisão de texto de O Profeta, uma adaptação da trama original escrita por Ivani Ribeiro para a extinta Tv Tupi em 1977. Em 2007, depois de se consagrar no horários das seis, com suas tramas de época, resolve escrever o folhetim no horário das sete, com uma ambientação mais contemporãnea, e foi com Sete Pecados que ele deu esse primeiro passo. Nessa novela ele contou de novo com a direção de Jorge Fernando, este também seria responsável por dirigir outra novela que Carrasco escreveria posteriomente em 2009 nesse mesmo horário e que foi um sucesso, Caras & Bocas, trama marcada pelos bordões "É a treva" e "Choquei". E para finalizar em 2011, mais uma trama de sucesso nesse mesmo horário Morde & Assopra, novela marcada pela junção das temáticas sobre as arqueologias dos dinossauros e dos robôs em forma humana.
Para finalizar, eu pontuo aqui sobre um interessante raciocinio a respeito da dificuldade de adaptação de uma clássica obra literária para um formato de entretenimento como a televisão. Newton Ramalho Júnior, um importante jornalista que escreve um coluna dedicada a cinema chamada Claquete, no Jornal de Hoje aqui em Natal/RN, costuma colocar em seu artigo que sempre que se lança um filme adaptado de outras fontes, seja de um romance, seja de um herói de HQ, ou mesmo de um videogame, a maior preocupação que um crítico de cinema vê é o fato de analisar se o filme irá agradar ou desagrar a dois tipos diferentes de públicos, a dos admiradores, conhecedores da fonte também simplificando de fãs e a dos não-admiradores, que nunca tinham conhecimento dessa fonte. Entre esses, eu posso colocar que o mais dificil é agradar aos conhecedores do que os não-conhecedores. A Explicação que dou para isso é a seguinte: Os conhecedores e os admiradores da fonte criam a idéia, uma enorme expectativa de esperar que ao assistir isso adaptado num formato de cinema ou mesmo televisão esperam que o roteiro se mantenha fiel, principalmente no que diz respeito as nuances dos personagens ou mesmo mostre algumas passagens interessantes e até mesmo curiosa. Quando isso não ocorre, eles botam para lascar, já com os que não conhecem fica mais fácil de agradar até porque eles ficaram mais preocupados em apreciar o filme pelo filme. Um raciocício que também pode-se aplicar no caso da novela Gabriela. O formato pode até ser diferente do cinema, que por ser fechado, dá para se trabalhar melhor e receber resultado mais positivamente satisfatório a curto prazo com a bilheteiria, coisa que na televisão o negócio é mais complicado, já que no caso uma novela por ter um formato aberto, e depender do complicado fator chamado audiência, onde o percentual do registro do número de televisores ligados, desde a pontuação ao share é o que defini se ela conquistou ou não o sucesso. E ainda assim esse raciocinio se aplica, mesmo porque é preciso se distinguir que Livro é Livro, Novela é Novela. Gabriela pode não ter agradado aos apreciadores do livro de Jorge Amado, que podem não ter gostado deles terem deixado algumas passagens do livro de fora, assim como os que nunca leram a obra podem terem gostado e se admirado com o trabalho todo cuidadoso que a produção, elenco, roteiristas, maquiadores, cenográfos e figurinistas fizeram para conseguir remontar a atmosfera dessa bela obra de Jorge Amado que criou um cenário de uma Bahia que poucos conhecem, muito diferente da exportação musical de cantores de trios elétricos, do movimento da tropicália ou mesmo dos Novos Baianos, do Pelourinho, ou da antiga politica carlista, a visão da Bahia retratada nessa obra, é de uma Bahia dos tempos auréos do cacau, em plena década de 1920, onde a protagonista, carrega além de sensualidade, uma forte crítica social de quem não podia usufruir disso, e que não se importava de jeito nenhum. Uma visão nostálgica eu colocaria, até porque foi a época em que o próprio Jorge Amado vivenciou e testemunhou. Bom, para terminar, destaco aqui duas lindas atrizes que pelo charme e sensualidade e charme fazendo as quengas do Bataclã, ganharam as capas da Playboy. Nathália Rodriguês que fez Natasha, uma russa de sotaque francês, foi quem estampou primeiro a capa de Agosto, e Leona Cavalli a Zarolha, que nutria um amor platõnico por Nacib, estampou a recente edição de Outubro. Vou sentir muitas saudades dessa Gabriela, cuja sensualidade me magnetizou.